5. Tu os levas como corrente de água: são como um sono: são como a erva que cresce de madrugada.
6. De madrugada cresce e floresce; à tarde corta-se e seca.
7. Pois somos consumidos pela tua ira, e pelo teu furor somos angustiados.
8. Diante de ti puseste as nossas iniquidades, os nossos pecados ocultos à luz do teu rosto.
9. Pois todos os nossos dias vão passando na tua indignação; acabam-se os nossos anos como um conto ligeiro.
10. A duração da nossa vida é de setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o melhor deles é canseira e enfado, pois passa rapidamente, e nós voamos.
11. Quem conhece o poder da tua ira? e a tua cólera, segundo o temor que te é devido?
12. Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios.
13. Volta-te para nós, Senhor; até quando? e aplaca-te para com os teus servos.
14. Sacia-nos de madrugada com a tua benignidade, para que nos regozijemos e nos alegremos, todos os nossos dias.
15. Alegra-nos pelos dias em que nos afligiste e pelos anos em que vimos o mal.
16. Apareça a tua obra aos teus servos, e a tua glória sobre seus filhos.
17. E seja sobre nós a graça do Senhor, nosso Deus; e confirma sobre nós a obra das nossas mãos: sim, confirma a obra das nossas mãos.