7. Velo, e sou como o pardal solitário no telhado.
8. Os meus inimigos me afrontam todo o dia: os que contra mim se enfurecem, me amaldiçoam.
9. Pois tenho comido cinza como pão, e misturado com lágrimas a minha bebida,
10. Por causa da tua ira e da tua indignação, pois tu me levantaste e me arremessaste.
11. Os meus dias são como a sombra que declina, e como a erva me vou secando.
12. Mas tu, Senhor, permanecerás para sempre, e a tua memória de geração em geração.
13. Tu te levantarás e terás piedade de Sião; pois o tempo de te compadeceres dela, o tempo determinado, já chegou.
14. Porque os teus servos têm prazer nas suas pedras, e se compadecem do seu pó.
15. Então as nações temerão o nome do Senhor, e todos os reis da terra, a tua glória,
16. Quando o Senhor edificar a Sião, e na sua glória se manifestar,
17. E atender à oração do desamparado, e não desprezar a sua oração.
18. Isto se escreverá para a geração futura; e o povo que se criar louvará ao Senhor.
19. Porquanto olhara desde o alto do seu santuário; desde os céus o Senhor observou a terra;
20. Para ouvir o gemido dos presos, para soltar os sentenciados à morte;
21. A fim de que seja anunciado o nome do Senhor em Sião, e o seu louvor em Jerusalém,
22. Quando os povos todos se congregarem, e os reinos, para servirem ao Senhor.