5. Contaminem-no as trevas e a sombra da morte; habitem sobre ele nuvens; negros vapores do dia o espantem!
6. A escuridão tome aquela noite, e não se goze entre os dias do ano, e não entre no número dos meses!
7. Ah! que solitária seja aquela noite, e suave música não entre nela!
8. Amaldiçoem-na aqueles que amaldiçoam o dia, que estão prontos para fazer correr o seu pranto.
9. Escureçam-se as estrelas do seu crepúsculo; que espere a luz, e não venha; e não veja as pestanas dos olhos da alva!
10. Porquanto não fechou as portas do ventre; nem escondeu dos meus olhos a canseira.
11. Por que não morri eu desde a madre, e, em saindo do ventre, não expirei?
12. Por que me receberam os joelhos? E por que os peitos, para que mamasse?