33. Mas não retirarei, totalmente, dele a minha benignidade, nem faltarei à minha fidelidade.
34. Não quebrarei o meu concerto, não alterarei o que saiu dos meus lábios.
35. Uma vez jurei, por minha santidade, que não mentirei a David.
36. A sua descendência durará para sempre, e o seu trono será como o sol perante mim;
37. Será estabelecido para sempre, como a lua: e a testemunha no céu é fiel (Selah).
38. Mas tu rejeitaste e aborreceste; tu te indignaste contra o teu ungido.
39. Abominaste o concerto do teu servo: profanaste a sua coroa, lançando-a por terra.
40. Derribaste todos os seus muros; arruinaste as suas fortificações.
41. Todos os que passam pelo caminho o despojam; tornou-se o opróbrio dos seus vizinhos.
42. Exaltaste a dextra dos seus adversários; fizeste com que todos os seus inimigos se regozijassem.
43. Também embotaste o fio da sua espada, e não o sustentaste na peleja.
44. Fizeste cessar o seu esplendor e deitaste por terra o seu trono.
45. Abreviaste os dias da sua mocidade; cobriste-o de vergonha (Selah).
46. Até quando, Senhor? Esconder-te-ás para sempre? arderá a tua ira como fogo?
47. Lembra-te de quão breves são os meus dias: por que criarias debalde todos os filhos dos homens?
48. Que homem há que viva e não veja a morte? ou que livre a sua alma do poder do mundo invisível? (Selah).
49. Senhor, onde estão as tuas antigas benignidades, que juraste a David pela tua verdade?