Almeida Revista e Corrigida (Portugal)

Números 22:29-41 Almeida Revista e Corrigida (Portugal) (ARCPT)

29. E Balaão disse à jumenta: Porque zombaste de mim: oxalá tivera eu uma espada na mão, porque agora te mataria.

30. E a jumenta disse a Balaão: Porventura não sou a tua jumenta, em que cavalgaste desde o tempo que eu fui tua até hoje? Costumei eu alguma vez fazer assim contigo? E ele respondeu: Não.

31. Então o Senhor abriu os olhos a Balaão, e ele viu o anjo do Senhor, que estava no caminho, e a sua espada desembainhada na mão; pelo que inclinou a cabeça, e prostrou-se sobre a sua face.

32. Então o anjo do Senhor lhe disse: Por que já três vezes espancaste a tua jumenta? Eis que eu saí para ser teu adversário, porquanto o teu caminho é perverso diante de mim;

33. Porém a jumenta me viu, e já três vezes se desviou de diante de mim: se ela se não desviara de diante de mim, na verdade que eu agora te tivera matado, e a ela deixara com vida.

34. Então Balaão disse ao anjo do Senhor: Pequei, que não soube que estavas neste caminho para te opores a mim; e agora, se parece mal aos teus olhos, tornar-me-ei.

35. E disse o anjo do Senhor a Balaão: Vai-te com estes homens; mas somente a palavra que eu falar a ti, esta falarás. Assim Balaão foi-se com os príncipes de Balac.

36. Ouvindo, pois, Balac que Balaão vinha, saiu-lhe ao encontro até à cidade de Moab, que está no termo de Arnon, na extremidade do termo dele.

37. E Balac disse a Balaão: Porventura não enviei diligentemente a chamar-te? por que não vieste a mim? não posso eu, na verdade, honrar-te?

38. Então Balaão disse a Balac: Eis que eu tenho vindo a ti: porventura poderei eu agora, de alguma forma, falar alguma coisa? a palavra que Deus puser na minha boca essa falarei.

39. E Balaão foi com Balac, e vieram a Quiriath-uzoth.

40. Então Balac matou bois e ovelhas; e deles enviou a Balaão e aos príncipes que estavam com ele.

41. E sucedeu que, pela manhã, Balac tomou a Balaão, e o fez subir aos altos de Baal, e viu ele dali a última parte do povo.