Naúm

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Almeida Revista e Corrigida (Portugal)

Naúm 2 Almeida Revista e Corrigida (Portugal) (ARCPT)

O cerco e tomada de Nínive

1. O DESTRUIDOR está já diante de ti: guarda tu a fortaleza, observa o caminho, esforça os lombos, fortalece muito o teu poder.

2. Porque o Senhor trará outra vez a excelência de Jacob, como a excelência de Israel; porque os que despejam os despejaram, e corromperam os seus sarmentos.

3. Os escudos dos seus valentes estarão vermelhos, os homens valorosos escarlates, os carros como fogo de tochas no dia da sua preparação, e as lanças se sacudirão terrivelmente.

4. Os carros se enfurecerão nas praças, chocar-se-ão pelas ruas: o seu parecer é como o de tochas, correrão como relâmpagos.

5. Este se lembrará das suas riquezas: eles, porém, tropeçaram na sua marcha: apresentar-se-ão no muro, quando o amparo for preparado.

6. As portas do rio se abrirão, e o palácio se derreterá.

7. E Huzab está descoberta; será levada cativa, e as suas servas a acompanharão, gemendo como pombas, batendo nos seus peitos.

8. Nínive, desde que existe, tem sido como um tanque de águas; elas, porém, fogem agora. Parai, parai, clamar-se-á; mas ninguém olhará para trás.

9. Saqueai a prata, saqueai o ouro, porque não tem termo o provimento, abastança há de todo o género de móveis apetecíveis.

10. Vazia e esgotada e devastada ficará: e derrete-se o coração, e tremem os joelhos, e em todos os lombos há dor; e os rostos de todos eles empalidecem.

11. Onde está agora o covil dos leões e as pastagens dos leõezinhos, onde passeava o leão velho, e o cachorro do leão, sem haver ninguém que os espantasse?

12. O leão arrebatava o que bastava para os seus cachorros, e estrangulava a presa para as suas leoas, e enchia de presas as suas cavernas, e os seus covis de rapina.

13. Eis que eu estou contra ti, diz o Senhor dos Exércitos, e queimarei no fumo os teus carros, e a espada devorará os teus leõezinhos, e arrancarei da terra a tua presa, e não se ouvirá mais a voz dos teus embaixadores.