6. Porque o filho despreza o pai, a filha se levanta contra a sua mãe, a nora contra a sua sogra, os inimigos do homem são os da sua própria casa.
7. Eu, porém, esperarei no Senhor; esperarei no Deus da minha salvação: o meu Deus me ouvirá.
8. Ó inimiga minha, não te alegres a meu respeito; ainda que eu tenha caído, levantar-me-ei: se morar nas trevas, o Senhor será a minha luz.
9. Sofrerei a ira do Senhor, porque pequei contra ele, até que julgue a minha causa, e execute o meu direito: ele me trará à luz, e eu verei a sua justiça.
10. E a minha inimiga verá isso, e cobri-la-á a confusão; e aquela que me diz: Onde está o teu Deus? os meus olhos a verão, sendo pisada como a lama das ruas.
11. No dia em que reedificar os teus muros, nesse dia, longe estará ainda o estatuto.
12. Naquele dia, virão a ti, desde a Assíria até às cidades fortes, e das fortalezas até ao rio, e do mar até ao mar, e da montanha até à montanha.
13. Mas esta terra será posta em desolação, por causa dos seus moradores, por causa do fruto das suas obras.
14. Apascenta o teu povo com a tua vara, o rebanho da tua herança, que mora só no bosque, no meio da terra fértil: apascentem-se em Basan e Gilead, como nos dias da antiguidade.
15. Eu lhes mostrarei maravilhas, como nos dias da tua saída da terra do Egito.
16. As nações o verão, e envergonhar-se-ão, por causa de todo o seu poder: porão a mão sobre a boca, e os seus ouvidos ficarão surdos.