Almeida Revista e Corrigida (Portugal)

Juízes 8:4-24 Almeida Revista e Corrigida (Portugal) (ARCPT)

4. E, como Gedeão veio ao Jordão, passou com os trezentos homens que com ele estavam, já cansados, mas ainda perseguindo.

5. E disse aos homens de Sucoth: Dai, peço-vos, alguns pedaços de pão ao povo que segue as minhas pisadas; porque estão cansados, e eu vou em alcance de Zeba e Salmuna, reis dos midianitas.

6. Porém os príncipes de Sucoth disseram: Está já a palma da mão de Zeba e de Salmuna na tua mão, para que demos pão ao teu exército?

7. Então disse Gedeão: Pois quando o Senhor der na minha mão a Zeba e a Salmuna, trilharei a vossa carne com os espinhos do deserto, e com os abrolhos.

8. E dali subiu a Penuel, e falou-lhes da mesma maneira; e os homens de Penuel lhe responderam como os homens de Sucoth lhe haviam respondido.

9. Pelo que, também, falou aos homens de Penuel, dizendo: Quando eu voltar em paz, derribarei esta torre.

10. Estavam pois Zeba e Salmuna em Carcor, e os seus exércitos com eles, uns quinze mil homens, todos os que ficaram do exército dos filhos do oriente: e os que caíram foram cento e vinte mil homens, que arrancavam a espada.

11. E subiu Gedeão pelo caminho dos que habitavam em tendas, para o oriente de Noba e Jogbeá: e feriu aquele exército, porquanto o exército estava descuidado.

12. E fugiram Zeba e Salmuna: porém ele os perseguiu, e tomou presos a ambos os reis dos midianitas, a Zeba e a Salmuna, e afugentou a todo o exército.

13. Voltando, pois, Gedeão, filho de Joás, da peleja, antes do nascer do sol,

14. Tomou preso a um moço dos homens de Sucoth, e lhe fez perguntas: o qual descreveu os príncipes de Sucoth e os seus anciãos, setenta e sete homens.

15. Então veio aos homens de Sucoth, e disse: Vedes aqui a Zeba e a Salmuna, dos quais desprezivelmente me deitastes em rosto, dizendo: Está já a palma da mão de Zeba e Salmuna na tua mão, para que demos pão aos teus homens, já cansados?

16. E tomou os anciãos daquela cidade, e espinhos do deserto, e abrolhos: e com eles ensinou aos homens de Sucoth.

17. E derribou a torre de Penuel, e matou os homens da cidade.

18. Depois, disse a Zeba e a Salmuna: Que homens eram os que matastes em Tabor? E disseram: Qual tu, tais eram eles; cada um, ao parecer, como filhos de um rei.

19. Então disse ele: Meus irmãos eram, filhos da minha mãe: vive o Senhor, que, se os tivésseis deixado em vida, eu não vos mataria a vós.

20. E disse a Jeter, seu primogénito: Levanta-te, mata-os. Porém o mancebo não arrancou da sua espada, porque temia; porquanto ainda era mancebo.

21. Então disseram Zeba e Salmuna: Levanta-te tu, e acomete-nos; porque, qual o homem, tal a sua valentia. Levantou-se, pois, Gedeão, e matou a Zeba e a Salmuna, e tomou as luetas que estavam aos pescoços dos seus camelos.

22. Então os homens de Israel disseram a Gedeão: Domina sobre nós, tanto tu, como teu filho e o filho do teu filho; porquanto nos livraste da mão dos midianitas.

23. Porém Gedeão lhes disse: Sobre vós eu não dominarei, nem tão-pouco meu filho sobre vós dominará: o Senhor sobre vós dominará.

24. E disse-lhes mais Gedeão: Uma petição vos farei: dai-me, cada um de vós, os pendentes do seu despojo (porque tinham pendentes de ouro, porquanto eram ismaelitas).