4. E tu tens feito vão o temor, e diminuis os rogos diante de Deus.
5. Porque a tua boca declara a tua iniquidade; e tu escolheste a língua dos astutos.
6. A tua boca te condena, e não eu, e os teus lábios testificam contra ti.
7. És tu, porventura, o primeiro homem que foi nascido? Ou foste gerado antes dos outeiros?
8. Ou ouviste o secreto conselho de Deus, e a ti só limitas a sabedoria?
9. Que sabes tu, que nós não saibamos? Que entendes, que não haja em nós?
10. Também há entre nós encanecidos e idosos, muito mais idosos do que teu pai.
11. Porventura as consolações de Deus te são pequenas? Ou alguma coisa se oculta em ti?
12. Por que te arrebata o teu coração e por que piscas os teus olhos,
13. Para virares contra Deus o teu espírito, e deixares sair tais palavras da tua boca?
14. Que é o homem, para que seja puro? E o que nasce da mulher, para que fique justo?
15. Eis que nos seus santos não confiaria, e nem os céus são puros aos seus olhos.
16. Quanto mais abominável e corrupto é o homem, que bebe a iniquidade como a água?
17. Escuta-me, mostrar-to-ei; e o que vi te contarei: