Almeida Revista e Corrigida (Portugal)

Hebreus 9:9-28 Almeida Revista e Corrigida (Portugal) (ARCPT)

9. Que é uma alegoria, para o tempo presente, em que se oferecem dons e sacrifícios que, quanto à consciência, não podem aperfeiçoar aquele que faz o serviço,

10. Consistindo, somente, em manjares, e bebidas, e várias abluções e justificações da carne, impostas até ao tempo da correção.

11. Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação,

12. Nem por sangue de bodes e bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção.

13. Porque, se o sangue dos touros e bodes, e a cinza de uma novilha, esparzida sobre os imundos, os santifica, quanto à purificação da carne,

14. Quanto mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo, imaculado, a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?

15. E, por isso, é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte, para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna.

16. Porque, onde há testamento, necessário é que intervenha a morte do testador;

17. Porque um testamento tem força onde houve morte; ou terá ele algum valor enquanto o testador vive?

18. Pelo que, também, o primeiro não foi consagrado sem sangue;

19. Porque, havendo Moisés anunciado a todo o povo todos os mandamentos segundo a lei, tomou o sangue dos bezerros e dos bodes, com água, lã purpúrea e hissope, e aspergiu tanto o mesmo livro como todo o povo,

20. Dizendo: Este é o sangue do testamento que Deus vos tem mandado.

21. E, semelhantemente, aspergiu com sangue o tabernáculo e todos os vasos do ministério.

22. E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e, sem derramamento de sangue, não há remissão.

23. De sorte que era bem necessário que as figuras das coisas que estão no céu assim se purificassem, mas, as próprias coisas celestiais, com sacrifícios melhores do que estes.

24. Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus;

25. Nem, também, para a si mesmo se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote, cada ano, entra no santuário, com sangue alheio;

26. De outra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes, desde a fundação do mundo; mas agora, na consumação dos séculos, uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado, pelo sacrifício de si mesmo.

27. E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo,

28. Assim, também, Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para a salvação.