16. E dirigiu-se para ela no caminho, e disse: Vem, peço-te, deixa-me entrar a ti. Porquanto não sabia que era sua nora: e ela disse: Que darás, para que entres a mim?
17. E ele disse: Eu te enviarei um cabrito do rebanho. E ela disse: Dás-me penhor, até que o envies?
18. Então ele disse: Que penhor é que te farei? E ela disse: O teu selo, e o teu lenço, e o cajado que está em tua mão. O que ele lhe deu, e entrou a ela, e ela concebeu dele.
19. E ela levantou-se, e foi-se, e tirou de sobre si o seu véu, e vestiu os vestidos da sua viuvez.
20. E Judá enviou o cabrito por mão do seu amigo, o adulamita, para tomar o penhor da mão da mulher, porém não a achou.
21. E perguntou aos homens daquele lugar, dizendo: Onde está a prostituta que estava no caminho, junto às duas fontes? E disseram: Aqui não esteve prostituta alguma.
22. E voltou a Judá, e disse: Não a achei; e também disseram os homens daquele lugar: Aqui não esteve prostituta.
23. Então disse Judá: Tome-o ela, para que, porventura, não venhamos em desprezo; eis que tenho enviado este cabrito; mas tu não a achaste.
24. E aconteceu que, quase três meses depois, deram aviso a Judá, dizendo: Tamar, tua nora, adulterou, e eis que está pejada do adultério. Então disse Judá: Tirai-a fora, para que seja queimada.
25. E tirando-a fora, ela mandou dizer ao seu sogro: Do varão de quem são estas coisas eu concebi. E ela disse mais: Conhece, peço-te, de quem é este selo, e estes lenços e este cajado.
26. E conheceu-os Judá, e disse: Mais justa é ela do que eu, porquanto não a tenho dado a Sela, meu filho. E nunca mais a conheceu.
27. E aconteceu, ao tempo de dar à luz, que havia gémeos em seu ventre;