24. Estes eram teus mercadores em toda a sorte de mercadorias, em fardos de jacinto e de bordados, e em cofres de roupas preciosas, amarrados com cordas e feitos de cedro.
25. Os navios de Társis eram as tuas caravanas, por causa do teu negócio; e te encheste, e te glorificaste muito no meio dos mares.
26. Os teus remeiros te conduziram sobre grandes águas: o vento oriental te quebrantou no meio dos mares.
27. As tuas fazendas e as tuas feiras, o teu negócio, os teus marinheiros, e os teus pilotos, os que consertavam as tuas fendas, e os que faziam os teus negócios, e todos os teus soldados, que estão em ti, juntamente com toda a tua congregação, que está no meio de ti, cairão no meio dos mares, no dia da tua queda.
28. Ao estrondo da gritaria dos teus pilotos, tremerão os arrabaldes.
29. E todos os que pegam no remo, os marinheiros, e todos os pilotos do mar, descerão de seus navios, e na terra pararão.
30. E farão ouvir a sua voz sobre ti, e gritarão amargamente; e lançarão pó sobre as cabeças, e na cinza se revolverão.
31. E se farão inteiramente calvos por tua causa, e se cingirão de sacos, e chorarão sobre ti, com amargura de alma, com amarga lamentação.
32. E levantarão uma lamentação sobre ti, no seu pranto, e lamentarão sobre ti, dizendo: Quem foi como Tiro, como a que está reduzida ao silêncio, no meio do mar?
33. Quando as tuas mercadorias eram exportadas pelos mares, fartaste a muitos povos; com a multidão da tua fazenda e do teu negócio, enriqueceste os reis da terra.
34. No tempo em que foste quebrantada nos mares, nas profundezas das águas, caíram os teus negócios e toda a tua congregação no meio de ti.
35. Todos os moradores das ilhas foram cheios de espanto, por tua causa; e os seus reis tremeram em grande maneira, e foram perturbados nos seus rostos.
36. Os mercadores de entre os povos assobiaram sobre ti: tu te tornaste em grande espanto, e nunca mais serás, para sempre.