Almeida Revista e Corrigida (Portugal)

Ester 8:3-11 Almeida Revista e Corrigida (Portugal) (ARCPT)

3. Falou mais Ester perante o rei, e se lhe lançou aos pés, e chorou, e lhe suplicou que revogasse a maldade de Haman, o agagita, e o seu intento que tinha intentado contra os judeus.

4. E estendeu o rei para Ester o cetro de ouro. Então Ester se levantou, e se pôs em pé perante o rei,

5. E disse: Se bem parecer ao rei, e se eu achei graça perante ele, e se este negócio é reto diante do rei, e se eu lhe agrado aos seus olhos, escreva-se que se revoguem as cartas e o intento de Haman, filho de Hamedata, o agagita, as quais ele escreveu para lançar a perder os judeus, que há em todas as províncias do rei.

6. Porque, como poderei ver o mal que sobrevirá ao meu povo? E como poderei ver a perdição da minha geração?

7. Então disse o rei Assuero à rainha Ester e ao judeu Mardoqueu: Eis que dei a Ester a casa de Haman, e a ele enforcaram numa forca, porquanto quisera pôr as mãos nos judeus.

8. Escrevei, pois, aos judeus, como parecer bem aos vossos olhos, em nome do rei, e selai-o com o anel do rei; porque a escritura que se escreve em nome do rei, e se sela com o anel do rei, não é para revogar.

9. Então foram chamados os escrivães do rei, naquele mesmo tempo, e no mês terceiro (que é o mês de Sivan), aos vinte e três do mesmo, e se escreveu conforme a tudo quanto ordenou Mardoqueu aos judeus, como também aos sátrapas, e aos governadores, e aos maiorais das províncias, que se estendem da Índia até à Etiópia, cento e vinte e sete províncias, a cada província segundo a sua escritura, e a cada povo conforme a sua língua; como, também, aos judeus, segundo a sua escritura, e conforme a sua língua.

10. E se escreveu em nome do rei Assuero, e se selou com o anel do rei: e se enviaram as cartas pela mão de correios a cavalo, e que cavalgavam sobre ginetes, que eram das cavalariças do rei.

11. Nelas o rei concedia aos judeus, que havia em cada cidade, que se reunissem, e se dispusessem para defenderem as suas vidas, e para destruírem, matarem e assolarem a todas as forças do povo e província que com eles apertassem, crianças e mulheres, e que se saqueassem os seus despojos.