5. E estando eu considerando, eis que um bode vinha do ocidente sobre toda a terra, mas sem tocar no chão; e aquele bode tinha uma ponta notável entre os olhos;
6. E dirigiu-se ao carneiro que tinha as duas pontas, ao qual eu tinha visto diante do rio; e correu contra ele com todo o ímpeto da sua força.
7. E o vi chegar perto do carneiro, e irritar-se contra ele; e feriu o carneiro, e lhe quebrou as duas pontas, pois não havia força no carneiro para parar diante dele; e o lançou por terra, e o pisou a pés; não houve quem pudesse livrar o carneiro da sua mão.
8. E o bode se engrandeceu em grande maneira; mas, estando na sua maior força, aquela grande ponta foi quebrada; e subiram no seu lugar quatro, também notáveis, para os quatro ventos do céu.
9. E de uma delas saiu uma ponta mui pequena, a qual cresceu muito para o meio-dia, e para o oriente, e para a terra formosa.
10. E se engrandeceu até ao exército do céu; e a alguns do exército, e das estrelas, deitou por terra, e os pisou.
11. E se engrandeceu até ao príncipe do exército: e por ele foi tirado o contínuo sacrifício, e o lugar do seu santuário foi lançado por terra.
12. E o exército lhe foi entregue, com o sacrifício contínuo, por causa das transgressões; e lançou a verdade por terra; fez isso, e prosperou.
13. Depois, ouvi um santo que falava; e disse outro santo àquele que falava: Até quando durará a visão do contínuo sacrifício, e da transgressão assoladora, para que seja entregue o santuário, e o exército, a fim de serem pisados?