Almeida Revista e Corrigida (Portugal)

Daniel 4:1-13 Almeida Revista e Corrigida (Portugal) (ARCPT)

1. NABUCODONOSOR, rei: a todos os povos, nações, e línguas, que moram em toda a terra: Paz vos seja multiplicada.

2. Pareceu-me bem fazer conhecidos os sinais e maravilhas que Deus, o Altíssimo, tem feito para comigo.

3. Quão grandes são os seus sinais, e quão poderosas as suas maravilhas! o seu reino é um reino sempiterno, e o seu domínio de geração em geração.

4. Eu, Nabucodonosor, estava sossegado em minha casa, e florescente no meu palácio.

5. Tive um sonho que me espantou; e as imaginações na minha cama e as visões da minha cabeça me turbaram.

6. Por mim, pois, se fez um decreto, pelo qual fossem introduzidos à minha presença todos os sábios de Babilónia, para que me fizessem saber a interpretação do sonho.

7. Então entraram os magos, os astrólogos, os caldeus, e os adivinhadores, e eu contei o sonho diante deles; mas não me fizeram saber a sua interpretação.

8. Mas, por fim, entrou na minha presença Daniel, cujo nome é Belteshazar, segundo o nome do meu deus, e no qual há o espírito dos deuses santos; e eu contei o sonho diante dele:

9. Belteshazar, príncipe dos magos, eu sei que há em ti o espírito dos deuses santos, e nenhum segredo te é difícil; dize-me as visões do meu sonho que tive e a sua interpretação.

10. Eram assim as visões da minha cabeça, na minha cama: eu estava olhando, e vi uma árvore no meio da terra, cuja altura era grande;

11. Crescia esta árvore e se fazia forte, de maneira que a sua altura chegava até ao céu; e foi vista até aos confins da terra.

12. A sua folhagem era formosa e o seu fruto abundante, e havia nela sustento para todos; debaixo dela os animais do campo achavam sombra, e as aves do céu faziam morada nos seus ramos, e toda a carne se mantinha dela.

13. Estava vendo isto, nas visões da minha cabeça, na minha cama; e eis que um vigia, um santo, descia do céu,