29. Porque tinham visto com ele, na cidade, a Trófimo, de Éfeso, o qual pensavam que Paulo introduzira no templo.
30. E alvoroçou-se toda a cidade, e houve grande concurso de povo; e, pegando de Paulo, o arrastaram para fora do templo, e logo as portas se fecharam.
31. E, procurando eles matá-lo, chegou ao tribuno da coorte o aviso de que Jerusalém estava toda em confusão.
32. O qual, tomando logo consigo soldados e centuriões, correu para eles. E, quando viram o tribuno e os soldados, cessaram de ferir Paulo.
33. Então, aproximando-se o tribuno, o prendeu e mandou atar com duas cadeias, e lhe perguntou quem era e o que tinha feito.
34. E, na multidão, uns clamavam de uma maneira, outros de outra; mas, como nada podia saber ao certo, por causa do alvoroço, mandou conduzi-lo para a fortaleza.
35. E sucedeu que, chegando às escadas, os soldados tiveram de lhe pegar, por causa da violência da multidão.
36. Porque a multidão do povo o seguia, clamando: Mata-o.
37. E, quando iam introduzir Paulo na fortaleza, disse Paulo ao tribuno: É-me permitido dizer-te alguma coisa? E ele disse: Sabes o grego?
38. Não és tu, porventura, aquele egípcio que, antes destes dias, fez uma sedição, e levou ao deserto quatro mil salteadores?
39. Mas Paulo lhe disse: Na verdade que sou um homem judeu, cidadão de Tarso, cidade não pouco célebre na Cilícia; rogo-te, porém, que me permitas falar ao povo.
40. E, havendo-lhe permitido, Paulo, pondo-se em pé nas escadas, fez sinal com a mão ao povo; e, feito grande silêncio, falou-lhes, em língua hebraica, dizendo: