Almeida Revista e Corrigida (Portugal)

Atos 21:24-36 Almeida Revista e Corrigida (Portugal) (ARCPT)

24. Toma estes contigo, e santifica-te com eles, e faze por eles os gastos para que rapem a cabeça, e todos ficarão sabendo que nada há daquilo de que foram informados acerca de ti, mas que também tu mesmo andas guardando a lei.

25. Todavia, quanto aos que creem dos gentios, já nós havemos escrito, e achado por bem, que nada disto observem; mas que só se guardem do que se sacrifica aos ídolos, e do sangue, e do sufocado e da prostituição.

26. Então Paulo, tomando consigo aqueles varões, entrou no dia seguinte no templo, já santificado com eles, anunciando serem já cumpridos os dias da purificação; e ficou ali até se oferecer por cada um deles a oferta.

27. E, quando os sete dias estavam quase a terminar, os judeus da Ásia, vendo-o no templo, alvoroçaram todo o povo e lançaram mão dele,

28. Clamando: Varões israelitas, acudi; este é o homem que, por todas as partes, ensina a todos contra o povo e contra a lei, e contra este lugar; e, demais disto, introduziu também no templo os gregos, e profanou este santo lugar.

29. Porque tinham visto com ele, na cidade, a Trófimo, de Éfeso, o qual pensavam que Paulo introduzira no templo.

30. E alvoroçou-se toda a cidade, e houve grande concurso de povo; e, pegando de Paulo, o arrastaram para fora do templo, e logo as portas se fecharam.

31. E, procurando eles matá-lo, chegou ao tribuno da coorte o aviso de que Jerusalém estava toda em confusão.

32. O qual, tomando logo consigo soldados e centuriões, correu para eles. E, quando viram o tribuno e os soldados, cessaram de ferir Paulo.

33. Então, aproximando-se o tribuno, o prendeu e mandou atar com duas cadeias, e lhe perguntou quem era e o que tinha feito.

34. E, na multidão, uns clamavam de uma maneira, outros de outra; mas, como nada podia saber ao certo, por causa do alvoroço, mandou conduzi-lo para a fortaleza.

35. E sucedeu que, chegando às escadas, os soldados tiveram de lhe pegar, por causa da violência da multidão.

36. Porque a multidão do povo o seguia, clamando: Mata-o.