15. Pelo que disse ele: Chama-a. E, chamando-a ele, ela se pôs à porta.
16. E ele disse: A este tempo determinado, segundo o tempo da vida, abraçarás um filho. E disse ela: Não, meu senhor, homem de Deus, não mintas à tua serva.
17. E concebeu a mulher, e deu à luz um filho, no tal tempo determinado, segundo o tempo da vida que Eliseu lhe dissera.
18. E, crescendo o filho, sucedeu que, um dia, saiu para seu pai, que estava com os segadores.
19. E disse a seu pai: Ai, a minha cabeça! ai, a minha cabeça! Então disse a um moço: Leva-o a sua mãe.
20. E ele o tomou, e o levou a sua mãe: e esteve sobre os seus joelhos até ao meio-dia, e morreu.
21. E subiu ela, e o deitou sobre a cama do homem de Deus; e fechou sobre ele a porta, e saiu.
22. E chamou a seu marido, e disse: Manda-me já um dos moços, e uma das jumentas, para que corra ao homem de Deus, e para que volte.
23. E disse ele: Por que vais a ele hoje? Não é lua nova nem sábado. E ela disse: Tudo vai bem.
24. Então albardou a jumenta, e disse ao seu moço: Guia e anda, e não te detenhas no caminhar, senão quando eu to disser.
25. Partiu ela, pois, e veio ao homem de Deus, ao monte Carmelo: e sucedeu que, vendo-a o homem de Deus de longe, disse a Geazi, seu moço: Eis aí a sunamita.
26. Agora, pois, corre-lhe ao encontro e dize-lhe: Vai bem contigo? Vai bem com teu marido? Vai bem com teu filho? E ela disse: Vai bem.
27. Chegando ela, pois, ao homem de Deus, ao monte, pegou nos seus pés; mas chegou Geazi para a retirar: disse, porém, o homem de Deus: Deixa-a, porque a sua alma, nela, está triste de amargura, e o Senhor mo encobriu, e não mo manifestou.
28. E disse ela: Pedi eu a meu senhor algum filho? Não disse eu: Não me enganes?
29. E ele disse a Geazi: Cinge os teus lombos, e toma o meu bordão na tua mão, e vai; se encontrares alguém, não o saúdes, e se alguém te saudar, não lhe respondas: e põe o meu bordão sobre o rosto do menino.
30. Porém disse a mãe do menino: Vive o Senhor e vive a tua alma, que não te hei de deixar. Então ele se levantou, e a seguiu.
31. E Geazi passou adiante deles, e pôs o bordão sobre o rosto do menino; porém não havia nele voz nem sentido: e voltou a encontrar-se com ele, e lhe trouxe aviso, dizendo: Não despertou o menino.
32. E, chegando Eliseu àquela casa, eis que o menino jazia morto, sobre a sua cama.
33. Então entrou ele, e fechou a porta sobre eles ambos, e orou ao Senhor,