Almeida Revista e Corrigida (Portugal)

2 Crónicas 32:7-23 Almeida Revista e Corrigida (Portugal) (ARCPT)

7. Esforçai-vos, e tende bom ânimo; não temais, nem vos espanteis, por causa do rei da Assíria, nem por causa de toda a multidão que está com ele, porque há um maior connosco do que com ele.

8. Com ele está o braço de carne, mas connosco o Senhor, nosso Deus, para nos ajudar, e para guerrear nossas guerras. E o povo descansou nas palavras de Ezequias, rei de Judá.

9. Depois disto, Senaquerib, rei da Assíria, enviou os seus servos a Jerusalém (ele, porém, estava diante de Laquis, com todo o seu domínio), a Ezequias, rei de Judá, e a todo o Judá que estava em Jerusalém, dizendo:

10. Assim diz Senaquerib, rei da Assíria: Em que confiais vós, que vos ficais na fortaleza, em Jerusalém?

11. Porventura não vos incita Ezequias, para morrerdes à fome e à sede, dizendo: O Senhor, nosso Deus, nos livrará das mãos do rei da Assíria?

12. Não é Ezequias o mesmo que tirou os seus altos e os seus altares, e falou a Judá e a Jerusalém, dizendo: Diante do único altar vos prostrareis, e sobre ele queimareis incenso?

13. Não sabeis vós o que eu e meus pais fizemos a todos os povos das terras? porventura puderam de qualquer maneira os deuses das nações daquelas terras livrar a sua terra da minha mão?

14. Qual é aquele, de todos os deuses das nações que meus pais destruíram, que pôde livrar o seu povo da minha mão, para que vosso Deus vos possa livrar da minha mão?

15. Agora, pois, não vos engane Ezequias, nem vos incite assim, nem lhe deis crédito; porque nenhum deus, de nação alguma, nem de reino algum, pôde livrar o seu povo da minha mão, nem da mão de meus pais: quanto menos vos poderá livrar o vosso Deus da minha mão?

16. Também seus servos falaram ainda mais contra o Senhor Deus, e contra Ezequias, o seu servo.

17. Escreveu, também, cartas, para blasfemar do Senhor, Deus de Israel, e para falar contra ele, dizendo: Assim como os deuses das nações das terras não livraram o seu povo da minha mão, assim, também, o Deus de Ezequias não livrará o seu povo da minha mão.

18. E clamaram em alta voz, em judaico, contra o povo de Jerusalém, que estava em cima do muro, para os atemorizarem e os perturbarem, para tomarem a cidade.

19. E falaram do Deus de Jerusalém, como dos deuses dos povos da terra, obras das mãos dos homens.

20. Porém o rei Ezequias e o profeta Isaías, filho de Amós, oraram por causa disso, e clamaram ao céu.

21. Então o Senhor enviou um anjo que destruiu a todos os varões valentes, e os príncipes, e os chefes, no arraial do rei da Assíria e este tornou, com vergonha de rosto, à sua terra; e, entrando na casa de seu deus, os mesmos que saíram das suas entranhas o mataram ali, à entrada.

22. Assim livrou o Senhor a Ezequias e aos moradores de Jerusalém, da mão de Senaquerib, rei da Assíria, e da mão de todos; e de todos os lados os guiou.

23. E muitos traziam presentes a Jerusalém, ao Senhor, e coisas preciosíssimas a Ezequias, rei de Judá, de modo que, depois disto, foi exaltado perante os olhos de todas as nações.